SALVADOR
A mais antiga cidade do Brasil foi
fundada por Thomé de Souza em 1549. Mas, quando este chegou, os
“índios” já estavam. Eram os Tupinambás, Tupiniquins e os
Tapuias.
VOCÊ SABIA?
Salvador é situada entre o mar e as
colinas da Baía de Todos os Santos e possui organização semelhante
às cidades do Porto e Lisboa. Salvador possui um forte caráter
defensivo.
VOCÊ SABE QUAL FOI A FINALIDADE DA
FUNDAÇÃO DE SALVADOR?
Foi fundada para defesa da costa, o
que possibilitou a continuidade da existência do Brasil. Além
disso, foi bastante relevante a força da cidade e do seu porto que
tinha a capacidade de comportar e ancorar na Baía de Todos os Santos
toda marinha de guerra do mundo.

E SOBRE A CARREIRA DAS ÍNDIAS,
VOCÊ JÁ OUVIU FALAR?
Salvador tornou-se centro dinâmico da
hinterlândia, ou seja, área econômica e geográfica que atraia
cargas e descargas trazidas de navios de todo Atlântico Sul.
Salvador era centro politico administrativo e polo econômico do
ciclo da cana-de-açúcar, tabaco, cachaça, álcool, madeiras,
algodão e centro exportador e importador de escravos e produtos
manufaturados europeus.
Era passagem obrigatória de
embarcações do comércio vindas da África, Índia e da China para
o Brasil. A cidade de Salvador era o porto mais importante do ponto
de vista comercial e de localização estratégica em relação às
correntes marinhas e regime de ventos, o que lhe dava vantagens e
favorecia a transação do tráfico de navios e escravos.

Quando navios das carreiras das
Índias, baixavam velas no Porto de Salvador, isso representava
excelentes ocasiões para o comércio, troca de alimentos, produtos e
escravos, importação e exportação.. O que transformou Salvador
num centro de distribuição de mercadorias para todo Atlântico.
PARIPE
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PRAIA DE TUBARÃO
Antes da fundação de Salvador,
Paripe já existia. Era um julgado ou povoado de administração
independente que foi anexada judicialmente à Salvador bem depois de
sua fundação.
Paripe é um nome de origem tupi, que
significa cercado de peixe, um aparelho feito de varas pelos
indígenas. Foi durante o governo de Tomé de Souza e Duarte Costa
que avistaram os primeiros exploradores da região de Paripe: os
índios.
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Historicamente, o bairro era local de
veraneios de famílias tradicionais que construíram chácaras e
fazendas nas praias de Tubarão e São Tomé. Devido à fertilidade
de suas terras, a produção de frutas e verduras, bem como a
pescaria e coleta de mariscos ajudavam no abastecimento de
mercadorias para a feira de água de meninos, visando a movimentação
do Porto de Salvador.O bairro teve participação histórica nos
engenhos de cana-de-açúcar em Salvador, com registros de engenhos
do século XVI, o engenho de açúcar de Santa Cruz de Torres.
PARIPE E SUA FÉ
São tomé de Paripe foi o local onde os tupinambás diziam ter visto SUMÉ, seu Deus. Os Jesuítas, que não eram, nada bobos, aproveitaram para importar o santo católico, São Tomé, catequizando toda a tribo que habitava Tubarão e ergueram umas das mais antigas igrejas na colina de Paripe, Nossa Senhora do Ó.
INDUSTRIALIZAÇÃO, EM PARIPE?
COMO ASSIM?

A produção industrial de Paripe
destacou-se com a tradicional fábrica de cimentos Salvador e Aratu,
maiores fábricas de cimento do Nordeste e a indústria de
beneficiamento de mamona que produziam matérias primas e produtos
para várias indústrias na Bahia. Atualmente tanto a fábrica da Cocisa (Cimento Salvador), bem como a indústria de mamona estão desativadas.
PARIPE TINHA QUILOMBO?
Na época da colonização, foram
construídos aldeamentos no Quilombo do Tororó, há mais de 400
anos, em São Tomé de Paripe, que era formado por escravos
pescadores que após a escravatura passaram a pescar e vender peixes
para os senhores e continuaram habitando o local.
O QUE ACONTECEU COM PARIPE?
Com o processo de industrialização,
construção de ferrovias e descoberta de Petróleo, Paripe e outros
bairros do subúrbio ferroviário passam por mudanças, resultando no
processo de povoamento e aglomerações diretamente relacionadas com
as atividades da Petrobras nos anos de 1950. Além disso, a Companhia
de Cimento Salvador (COCISA) em Paripe e a instalação a partir de
1960 do Centro Industrial de Aratu em Aratu e o Polo Petroquímico em
Camaçari, impulsionaram movimentos migratórios e aglomerações das
áreas periféricas, de pessoas vindas do interior em busca de
oportunidades de trabalho.
Praça de Paripe

Orla de Tubarão (Paripe)

Entrevistas sobre Paripe no contexto histórico de Salvador
1° Entrevistado: Jairo Lima
1-Quando passou a morar em Paripe e
porque?
“Sou natural de Serrinha e vim morar
em Salvador por conta do meu pai que veio para cá a trabalho. Ele
começou a trabalhar na Sandu (Posto de saúde no barbalho). Quando
chegamos em Salvador, primeiro moramos na Lapinha em 1956, depois em
Periperi em 1959 e, por fim, em Paripe em 1961”.
2-Como era Paripe nessa época?
“Quando cheguei, Paripe era uma
fazenda já loteada. Nada de asfalto nem ônibus, o transporte era
por meio do trem. A diversão era o campo de futebol e um cinema. E
existia igrejas históricas em Paripe e em São Tomé”.
3-Em relação a plantação, pesca
e sobrevivência, o que tem a dizer?
“Paripe sempre teve terras férteis.
Era comum os moradores nos terrenos ou quintais de suas casas
cultivarem alimentos que podiam ser vendidos para os mercados ou
serem utilizados na própria alimentação familiar. Além disso, a
grande área marítima possibilitava o livre acesso para catação de
caranguejos, siris, guaiamus e outros frutos do mar”.
4-O que você sabe sobre as
chácaras existentes em Paripe?
“Por muito tempo essas chácaras
eram locais de veraneios de famílias nobres. Com o tempo foram sendo
vendidas para empresas ou indústrias como por exemplo, a de líquido
carbônico. Empresários como Barreto de Araújo, cediam o espaço
das chácaras nos fins de semanas e feriados permitindo que
funcionários e moradores usassem o espaço para jogar bola e
recreação de um modo geral”.
5-Quais algumas mudanças você
presenciou no bairro de Paripe?
“Foram muitas. Vi a chegada da
primeira linha de transporte do bairro, a Ipiranga, vi também a
pavimentação, asfaltamento, crescimento do comércio e chegada de
indústrias”.
6-E sobre essas indústrias o que
tem a dizer?
“Quando cheguei em Paripe já
existia a REZEK posteriormente conhecida como IMBASA, Indústria de
Mamona da Bahia, localizada na praia de Paripe, por sinal foi lá o
meu primeiro emprego. O meu segundo emprego foi numa indústria
metalúrgica também em Paripe. O terceiro, foi na Marinha da Base
Naval de São Tomé de Paripe. Posteriormente trabalhei na fábrica
Cimento Aratu em Aratu o que possibilitou mais tarde trabalhar na
fábrica Cimento Salvador em Paripe conhecida como COCISA.
Tanto a indústria de Mamona como a
COCISA estão desativadas a muito tempo, mas até hoje são lembradas
e os seus nomes passaram a ser referências de áreas da região”.
2° Entrevistado: Dinorá Alves
1-Quando passou a morar em Paripe e
porque?
“Passei a morar em Paripe em
dezembro de 1964. Minha família morava antes no bairro do Uruguai em
casa de aluguel e em 64 conseguimos comprar em Paripe um lote de
terreno da família João Martins onde construímos uma casa”.
2-Como era Paripe nessa época?
“Paripe era um lugar tranquilo. Só
existiam estradas de barro, como a escola de menores. Para ir à
cidade, só de trem ou veículo próprio pela BR, já que ainda não
tinha a avenida suburbana. Quando havia greve de trem só era
possível voltar para casa com carros clandestinos de lotação.
Lembro-me também das igrejas em
Paripe e em São Tomé, que são muito antigas e existia bem antes da
minha existência. Mas tinha coisas positivas como por exemplo, o
cinema que era um ponto importante do bairro”.
3-Em relação a plantação, pesca
e sobrevivência, o que tem a dizer?
“A maioria das frutas e legumes que
abastecia a cidade eram plantados em bairros vizinhos como Mapele,
Aratu e Ilha de maré. Entretanto muitos moradores do bairro em seus
amplos quintais plantavam variedades de alimentos e vendiam para
mercadinhos ou para feirantes locais ou de outros bairros. Minha mãe
por exemplo, plantava cana, abóbora, feijão e crava galinhas. Havia
também pesqueiros, marisqueiros na Praia de Paripe, Tubarão, São
Tomé e Ilha de Maré.”
4-O que você sabe sobre as
chácaras existentes em Paripe?
“As chácaras eram na realidade,
fazendas. Alguns proprietários foram; Sr. Lídio, Manoel Pinto, João
Martins e Antônio Ganger. Com o tempo eles lotearam essas fazendas e
o que sobrou virou chácaras, algumas delas ainda existem na praia de
Tubarão”.
5-Quais algumas mudanças você
presenciou no bairro de Paripe?
“A mudança mais importante que
presenciei foi a construção da avenida suburbana que facilitou a
vida de todos, já que antes o acesso era restrito ao trem e pela BR.
Também o hospital Caribé durante muito tempo fez a diferença. E
mais recentemente, a chegada de redes bancarias e comerciais
importantes”.
6-E sobre as indústrias, o que tem
a dizer?
“Durante muito tempo, Paripe contou
com a REZEK, indústria de mamona da Bahia. Também com a fábrica de
carbono e a Olaria – fábrica de blocos.
Entrevistas X Contexto de Salvador
É evidente que as respostas dos
entrevistados se harmonizam com o contexto histórico da cidade de
Salvador. Foi possível comprovar que o bairro de Paripe era um local
usado por nobres para veraneio, e que estes se aproveitavam para
explorar os índios que já viviam por ali e novos moradores que
chegavam a procura de habitação e emprego nas indústrias que foram
surgindo na região. As plantações, pesca e mariscagem também
citadas por ambos entrevistados, demonstram a cultura e a produção
da cidade como abastecedora de diversas regiões.
Além disso, as igrejas em Paripe e
São Tomé, também mencionadas pelos entrevistados, são provas
vivas da imposição religiosa a que os índios foram submetidos.
E por fim os entrevistados
demonstraram por meio de suas falas que a ferrovia e a construção
de estradas como a suburbana, passaram a ligar Paripe, antes povoado
independente, a toda a cidade de Salvador.
Interessante. Não sabia que Paripe era tão antigo. Mas lembro do "cercado de peixe" quando passo ali em frente ao Caribé e vejo aquela represa de pedra.
ResponderExcluirLeandro L Souza
ResponderExcluirMorei em Paripe cerca de vinte anos, conheço bem essa região do subúrbio. As antigas fábricas de cimento e mamona estão desativadas há muito tempo e o acesso ao CIA também tem muitas fábricas desativadas.
O bairro tinha tudo para ter um transporte melhor, deveria ser investido no setor marítimo, com embarcações e mini portos, a partir de São Tomé e passando pelo comércio e chegando a bairros da orla como ondina. Mas não há nenhum investimento desse tipo, por que quando pensam em transporte maritimo, só se lembram de São Joaquim/ ilha de Itaparica, para os feriados. O transporte marítimo no subúrbio poderia ser para o dia a dia de trabalho e para os estudantes.
Destaco os trens do subúrbio como uma opção barata para conexão do bairro com a calçada, que fica bem próximo do centro. Uma passagem pelo valor de cinquenta centavos é bem acessível. Pena que a ferrovia é curta, mas pode poupar tempo se utilizado no retorno para casa, sem engarrafamentos, a viajem de trem é bem prática, apesar de algumas composições serem antigas e sem uma renovação moderna.
A rua Almirante Tamandaré, mais conhecida como “ladeira da escola de menores”, sem dúvida é a rua e o acesso mais conhecido do bairro. Suas ruas transversais passaram por asfaltamento durante os anos noventa, o que valorizou muitos imóveis e possibilitou o crescimento comercial.
Paripe evoluiu com muitas lojas, bancos, supermercados, farmácias e outros estabelecimentos comerciais, porém a violência e o crime organizado evoluíram na mesma proporção.
Legal Jamile conheço Paripe mas não conhecia sua importância na história da Bahia.
ResponderExcluirMuito importante as informações trazidas no seu blog sobre Paripe. Tantas mudanças ocorreram como o seu crescimento comercial. Parabéns.
ResponderExcluirQue legal saber que Paripe é um bairro tão antigo! Agora pelas informações deste blog estou sabendo que bem antes de Salvador ser fundado o bairro já existia! Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirNossa! Paripe já existia antes de Salvador? É muito bom descobrir curiosidades como essas, e perceber como os bairros da cidade enriquecem a nossa história.
ResponderExcluirInteressante saber que a Organização da cidade de Salvador se assemelha a organização de Lisboa!!!!
ResponderExcluirMuito bacana!Parabéns pelo trabalho não sabia que Paripe um dia foi independente de Salvador.Um bairro que tem muitas contradições mais uma beleza maravilhosa.
ResponderExcluirQuer dizer que Paripe existia antes da criação da cidade de Salvador Se eu não tivesse lido o seu blog ficaria sem esta curiosidade
ResponderExcluirNão sabia que Paripe existia antes da cidade do Salvador e nem que nesse bairro habitava uma tribo. Parabéns Jamile! Aprendi muito com seu blog.
ResponderExcluirPois é Jamile, muito bom saber noticia de Paripe. Morei em Paripe nos finais de 1970. Morei na Rua Sergipe, subindo a ladeira da Escola de Menores. Sabe onde é? Andei muito de trem, quando ia para o colégio que era na Liberdade. Foi muito bom
ResponderExcluiro tempo que morei por lá,mas não sabia que Paripe era mais antiga que Salvador. Gostei de seu blog.
Continue com o empenho do seu blog.
ResponderExcluirO conhecimento é algo que devemos partilhar, algo que ninguém nos tira.
Abraços!
Jamile, além, das fotos que me deram uma visão de Paripe, fiquei surpresa em saber que este bairro existe antes de Salvador. Percebo os pontos em comum de algumas entrevistas das pessoas que tem mais de 60 de idade é de terem passado pelo processo de verem seu bairro se transformando ao longo do tempo. Pessoas que plantavam seus próprios alimentos e hoje tem que enfrentar fila em supermecado. Poder fazer essa comparação do antes e do depois, hoje é privilegio de poucos. Também foi gratificante saber que Paripe para algumas pessoas passa ainda tranquilidade e que as memorias dão mais veracidade nas pesquisas já existentes nos livros e etc.
ResponderExcluirGilda
Interessante a história do bairro, desde o início com forte influência indígena originando seu nome. Confesso que me surpreendi com o desenvolvimento, e com a beleza do mesmo. A história é imprescindível para entendermos como as coisas aconteceram.
ResponderExcluirparabens jamile, hoje resido en são paulo mais devo tudo o que sou à Paripe, conheci a rezeg, dei caìda da ponte de madeira, pesquei siri, peguei ganhamum, estudei na escola barros barreto, fernquentei e casei na paroquia, meu é nome é roberval é morei na rua venezuela uma travessa da joão martins beijos
ResponderExcluirparabens jamile, hoje resido em são paulo mas Paripe é o meu lugar, fui criado na rua venezuela, travessa da joão martins, e depois de casado morei na av maceio
ResponderExcluirpor que nao tem falando da extensao de paripe?
ResponderExcluirManoel Pinto, foi marido de minha avó que possuía essa casa de veraneio aqui em Salvador em Tubarão....
ResponderExcluirPASSEI A MINHA ADOLESCÊNCIA TODA EM PARIPE,QUANTAS SAUDADES MEU DEUS, FORAM OS MELHORES DIAS DA MINHA VIDA!
ResponderExcluirQue interessante saber da historia de nossos bairros ! Sou do bairro vizinho !
ResponderExcluirBom saber da história de paripe principalmente tubarão onde eu moro
ResponderExcluirDe repente voltei no tempo, PARIPE MINHA TERRA NATAL,velhas recordaçoes, Igreja do O, as casas de massape etc, desconhecia o histórico,
ResponderExcluirRealmente, não tinha conhecimento desse histórico de Paripe. Passei um bom tempo da minha adolescência por lá, que maravilha tinha uma tia que mudou pra Paripe nos anos 60 próximo às casas da Marinha. Fiquei muito contente com o relato de JAMILE, além de adquirir tais conhecimentos, voltei no tempo lembrando das férias passada por lá. Parabéns.!!!
ResponderExcluirApaixonada ,vivi tudo isso inclusive pegava frutas na chácara de Sr Mané Pinto como era chamando. Amigos de verdade lá ainda moram .
ResponderExcluirFiquei muito feliz com as notícias deste bairro querido de paripP. Lugar onde me criei. Cheguei em 1954 com seis meses. Não tinha de fato nada e tinha tudo. A igreja de nossa senhora das Graças no campo. O casarão antigo, o campo de futebol,os grandes pes de eucaliptos, a escola Barros Barreto, única no bairro. A estação de trem, a feira, d.miuda a mulher do acarajé, o Vitorina, a coletoria, a rua do rivoli, onde funcionava os correios, a primeira padaria de Pepe, d.carmem espanhola que distribuia alimentos, ensinava catequese, o padre birne que vinha de Periperi. A escola de menores Edson Tenório. Regime inyerno de recuperação de jovens. Os japoneses que plantavam hortas e flores. A fabrifá líquido carbono, a rezegue, a npbrn famifam dos Moscoso, os Martins donos de grande parte do bairro. O mercadinho e o incêndio... o cinema um dos melhores de Salvador, as touradas, os corvos, os viveiros que só se abriam na semana santa. A festa dos primeiros ônibus da IPIRANGA, o Oceania, o primeiro ginásio Almirante Barroso, a construcco do conjunto habitacional da base. A chegada das irmãs suicasda Santa Cruz em 1966. Tantas lembranças . Nossas festas culturais, os trens que vinham dos interiores e de outros estados. Paripe viveiro de peixes, obrigado por me criar. Deus abençoe
ResponderExcluirGente que recordações maravilhosas sou de 1961 e nestes comentários passou um grande filme da minha infância, da adolescência, dos meus amigos, muito grato, parabéns pelo blog!
ResponderExcluirJosé Henrique
acho que paripe foi anexado por salvador na decade de 70 nao tenho certeza
ResponderExcluirporem, a estrada de ferro deve ter sido construida por escravos, ja que foram feitas em 1860 por aí a escravidão não tinha sido abolida
Por quê praia de tubarão?
ResponderExcluirViva à Bahia!!!
ResponderExcluirSalvador é linda!!
ResponderExcluirNasci em Paripe, e sou muito feliz por isso, meu Paripelandia, é o melhor lugar pra morar, tem lá suas falhas como qualquer outro bairro, mas não abro mão de falar que Paripe é melhor que Salvador.
ResponderExcluirEstou voltando pra Paripe depois de 20 anos fora, gosto muito desse bairro eu lembro da fabrica de cimento e mamona em pleno funcionamento, era muito bom, hoje vejo que o bairro não tem a atenção que deveria ter.
ResponderExcluirMoro em Brasília mais sou de Paripe a minha mãe mora lá e outras irma e parentes , viajo sempre pra lá pq paripP e linda
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